SÍNDROME DE BURNOUT: A DOENÇA DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL
20 de abril de 2017
Não importa qual a atividade profissional, o estresse
faz parte do dia-a-dia num mundo cada vez mais competitivo e exigente. A
Síndrome de Burnout é uma das consequências do ritmo de vida acelerado a que
estamos submetidos. Esta patologia é caracterizada por um estado de tensão
emocional e estresse provocado por situações de pressão, como por exemplo
condições de trabalho desgastantes. O psicólogo alemão, Herbert Freudenberger, radicado em Nova Iorque foi quem a descreveu pela
primeira vez. Ele mesmo foi vítima deste desarranjo emocional.
Em geral é uma patologia que atinge profissionais em
contato direto e intenso com pessoas ou situações que influenciam suas vidas. É
mais comum em profissionais das áreas da educação, da saúde, da segurança
pública como bombeiros, policiais.
SINTOMAS
A sintomatologia é bem diversificada. Por isso, é
importante um diagnóstico realizado por profissional especializado. A pessoa
acometida desta síndrome apresenta um esgotamento físico e mental bem
acentuado. Frequentemente apresentam comportamentos de agressividade,
isolamento, mudanças de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração,
falha da memória, ansiedade, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, falta de
ânimo, inclusive para o trabalho. Os sintomas podem estar presentes também
fisicamente. É comum a presença de dores de cabeça, sudorese, palpitação,
pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios
gastrointestinais, respiratórios e cardiovasculares. Em mulheres pode alterar ciclo
menstrual.
CUIDADOS
Além do tratamento medicamentoso que inclui antidepressivos
e tranquilizantes, com supervisão médica, é fundamental o acompanhamento psicoterápico
com profissional experiente e se faz necessária uma mudança no estilo de vida.
Atividade física regular e os exercícios de relaxamento podem ser muito úteis,
pois ajudam a controlar os sintomas. É importante que os profissionais
envolvidos fiquem atentos, se é o ambiente profissional ou se são as atitudes
da própria pessoa que geram a crise.
Uma boa qualidade de vida é de fundamental importância
para se prevenir a Síndrome de Burnout. É necessário cuidar bem da saúde: dormir
bem, ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos e manter uma
vida social e familiar bem ativa.
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