PLANTAS MEDICINAIS


PLANATAS
MEDICINAIS



A terapia com plantas medicinais, ou fitoterapia, foi uma das primeiras técnicas de cura e de prevenção de doenças utilizada pelo homem. Plantas medicinais são assim chamadas por apresentarem, por meio do uso popular e ou através de estudos científicos, propriedades curativas.
Normalmente, durante sua germinação e crescimento, uma planta metaboliza e produz centenas de substâncias e compostos que, juntamente com a água e outras substâncias absorvidas pela planta, circulam por um sistema vascular (como ocorre no organismo humano). Estas substâncias produzidas e assimiladas têm a função de nutrir e proteger a planta durante seu período de vida e podem ser encontradas em todas as partes do vegetal: raiz, caule, ramos, folhas, flores, sementes e ou frutos.
Hoje em dia, sabemos que algumas destas substâncias produzidas pela planta podem ter ação no organismo humano e, se utilizadas de maneira correta, podem atuar como medicamento, seja ele preventivo, paliativo ou curativo.
Estas substâncias são chamadas de princípios ativos e, na maioria das vezes, uma planta apresenta mais de um princípio ativo, o que lhe confere diversas propriedades medicinais. No entanto, geralmente, um grupo de substâncias ativas determina sua ação principal, de forma que uma planta medicinal, mesmo possuindo diversas propriedades, sempre apresentará uma que se sobressai.
Por esta razão, a indústria farmacêutica, percebeu que seria possível isolar (separar) estes ativos e fabricá-los em larga escala, dessa forma, surgiram muitos medicamentos conhecidos, como o ácido acetilsalicílico (Aspirina®), ativo antiinflamatório e analgésico que foi isolado da casca da Salix alba (salgueiro), reproduzido (copiado) e sintetizado (produzido) artificialmente em laboratório.
Contudo, o ativo isolado tem um comportamento diferente no organismo se comparado quando é administrado o vegetal (fitocomplexo). Muitas vezes, são encontradas reações tóxicas no ativo isolado que, durante a administração do vegetal não ocorriam, sendo que o contrário também pode ocorrer, assim como também diferenças terapêuticas. Isso porque outras substâncias presentes na planta podem interferir em sua terapêutica e ocorrência de efeitos adversos.
A quantidade e a qualidade destes ativos também variam de acordo com o tempo de maturação da planta, terra cultivada, água de rega, tempo de sol, freqüência das chuvas, momento da colheita, habitat, presença ou não de agrotóxicos, adubo, modo de armazenamento e conservação desta planta.
Por esta razão, o controle destes aspectos é fundamental. Isso só foi percebido graças ao avanço da tecnologia nesta aérea que só vem a somar ao conhecimento popular sobre essas plantas. No momento em que validamos cientificamente, ou seja, comprovamos com estudos os aspectos acima citados, a eficácia, a segurança e o uso correto de uma planta, conseguimos garantir sua terapêutica, com riscos reduzidos de reações adversas.
Graças a este avanço tecnológico em relação à validação das plantas, a fitoterapia vem reconquistando adeptos e ganhando mais espaço, inclusive dentro das políticas de saúde pública.

FONTE: http://www.fitoterapia.com.br

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